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Inteligência emocional - o que é, e o que não é


No sentido pleno do termo, inteligência emocional é a capacidade de a pessoa perceber os sentimentos próprios e os dos outros. Não é qualquer habilidade para perceber o que o outro está a sentir.

A inteligência emocional age, tanto ou mais do que inteligência cognitiva, ao serviço da maximização das capacidades pessoais, de conseguir uma vida melhor, sem baias nem entraves.

A satisfação da vida da pessoa significa a satisfação da vida dessa pessoa integrada numa família, com pais, cônjuge e filhos. Tanto quanto sei, o ser humano foi criado para viver em família e sente-se tanto mais feliz quanto maior a felicidade e a segurança que tem e que partilha com os familiares.

A inteligência emocional significa, portanto, satisfazer a pessoa e os seus entes queridos, proporcionando assim uma vida útil e prazerosa a si própria e às pessoas que a rodeiam.

Claro que existem nuances de personalidades, umas pessoas amando-se mais ou menos a si próprias ou aos outros, dando mais ou menos valor aos outros. Mas, de modo geral, a inteligência emocional necessita satisfazer e dar felicidade à própria pessoa integrada no seu meio familiar e social. Não tem nada que ver com sacrifícios, nem tão pouco com intelectualidade.

Na minha opinião tem pouco que ver com a inteligência cognitiva, ou com alguma capacidade incompleta de perceber os outros, sendo comum encontrar pessoas com muita inteligência cognitiva e com muito pouca inteligência emocional. O inverso também é verdadeiro. É por vezes mais vincada nas pessoas simples, que conseguem viver e procriar, com cônjuge e filhos por vezes trabalhando duramente, mas felizes porque têm apoio e harmonia intrafamiliar.

São aquelas pessoas que conhecem as suas emoções e daqueles que as rodeiam, deixando-se guiar por elas e interferindo nelas, provocando nos outros as melhores emoções. No que se refere a conhecer os sentimentos do próximo. nomeadamente do seu parceiro afetivo-sexual, são capazes de adivinhá-los, dando-lhe conforto e carinho, de uma forma em que saem ambos beneficiados, conseguindo por isso construir famílias felizes.

Por vezes esse outro pode ser o vizinho do lado ou um fornecedor. Todos nós sabemos que os negócios correm melhor com aqueles com quem nos entendemos.

A Inteligência emocional não pode confundir-se com submissão, mas toma cada coisa pela sua justa medida. As pessoas com esse tipo de inteligência também são capazes de defender os seus direitos quando são ameaçadas pelo parceiro, familiares ou amigos.

Encontra-se portanto naquelas pessoas que conseguem ter um relacionamento estável e prolongado, ter uma vida afetivo-sexual estável e tudo fazer para ter filhos fortes e saudáveis.

Esta categoria de encher uma casa, de dar coragem, de fazer o seu jardim, pertence mais às mulheres, em meu entender, enquanto nos homens contou mais a força física, colaborando igualmente agora, com elas e com os filhos.

Na inteligência emocional dá-se normalmente mais do que aquilo que se recebe, e é esse diferencial de bondade, precisamente, aquilo que faz evoluir a humanidade. Bondade, com criatividade e alegria, e se necessário cientificamente informada, chamo-lhe eu.


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